terça-feira, setembro 26, 2006

E agora...subo novamente ou deixo-me ficar onde estou?



Dou por mim na indecisão de decidir se subo e me deixo envolver ou se fico apenas onde estou. Mas se estou aqui é porque por ali já passei, eu já desci aquelas escadas.

E agora...subo novamente ou deixo-me ficar onde estou?

Decido ficar por aqui... vou virar as costas e deixar que isto não passe de um pensamento... Mas quem sabe um dia eu volte!


Texto de: TaTa
Foto: By TaTa @ Castelo de Castelo Branco

sexta-feira, setembro 15, 2006

PORTO: parte III



Já sinto o cheiro do rio... Aqui está ele srs e sras...não é belo?
Senti paz quando observei com atenção o seu movimento, tudo o que o rodeava... Todas as casas pintadas á sua maneira que reflectiam no rio.
Os barcos que navegavam dando a conhecer o que vai para além das pontes.
Qual marinheiro vasco da gama qual quê... aqui tudo já foi descoberto!
Gostei do que vi... mas sei que ainda muito tenho para ver, pois a tua beleza não se resume aqui...resume-se em todos os recantos que tu acolhes!


Texto de:
TaTa
Foto:
By TaTa @ Porto

quarta-feira, setembro 13, 2006

PORTO: parte II



Descendo em direcção é ribeira deixo-me levar por becos e ruas escondidas, rodeadas de casas habitadas por pessoas que procuram oportunidades de vida.
É então que deslumbro-me com a ponte D. Luis I... Onde cada pedaço de ferro fundido entre sim, constroi uma beleza digna de quadro.
Em cima do muro vejo o "sr bigodes". Com os seus olhos misteriosos observa-me como se ele fosse o dono de tudo aquilo e eu fosse uma mera intrusa que por ali passava. Por acaso tinha razão...não passava de uma mera visitante que se deixava deslumbrar com tudo a seu redor. Não resisti em marcar este momento, em que vi o "sr bigodes" como um guarda que protegia o seu bem mais precioso.
Deixando aquele cenário para trás sigo o muro abaixo...continuando à espera que o fascinio continue.


Texto de: TaTa
Foto: By TaTa @ Porto

terça-feira, setembro 12, 2006

PORTO: parte I



Passeio pela cidade do Porto... Desço por ruas e ruelas e observo tudo como se fosse a ultima vez que o fizesse...
Numa rua reparo numa janela... Páro e deixo-me vencer pela curiosidade!
"Que posso eu imaginar? O que poderá existir para lá de ti?"
Desenho na tua parede imaginações sem sentido, pinto-as de azul e branco e conto uma história que em tempos foi verdadeira...

Que digo eu? Digo palavras sem sentido à espera que algo saia... Mas isto não passa de uma igreja, que mais poderá estar lá dentro?! E a sua parede são azuleijos que retratam uma história que em tempos foi vivida.

Mas mesmo assim fazes-me parar e observar-te... como se os meus olhos fossem uma máquina fotográfica, que marcam esta beleza para um dia mais tarde eu recordar.


Texto de: TaTa
Foto: By TaTa @ Porto

sábado, setembro 02, 2006

Toca o sino do alto da igreja



Do alto da estrada, observo da varanda tudo o que me rodeia
Sento-me e deixo-me fascinar pelo pôr-do-sol que cai e pinta o céu nos seus tons de laranja e vermelho como se mais nenhuma cor existisse...
Olho para o céu e vejo a primeira estrela a brilhar de contente como se tivesse ganho uma corrida

Fecho os olhos e sinto o ultimo calor a tocar-me
Oiço o falar das pessoas que correm para suas casas ou para as suas hortas, tratando dos seus ultimos afazeres
Deixo esboçar um sorriso por ouvir os risos das poucas crianças que por cá vivem

Toca o sino do alto da igreja
Paira sobre a aldeia as badaladas avisando todos os habitantes as horas que já chegaram
Faz-me abrir os olhos e levantar-me da cadeira
Acabou o espectáculo...amanha um novo crepusculo aparecerá... Agora é horas de ir viver a noite e deixar as vizinhas estrelas tomarem conta da imensidão

Que saudades tenho de olhar para voçês!


Texto de: TaTa
Foto: by TaTa @ Vilar Barroco